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O que é previdência privada (ou complementar)?

  

figura ilustrativa com relógio, notas de dinheiro e moedas

No dicionário, “previdência” significa “a habilidade de se ver antecipadamente“, uma espécie de “previsão do futuro“. Se adaptarmos o termo para as finanças, podemos dizer que a previdência é, literalmente, cuidar do próprio futuro.

Em geral, quanto antes se começa a pensar nisso, melhor é o resultado, claro. Mas nunca é tarde. Enquanto os mais jovens têm a vantagem do tempo ao seu favor, quem já tem mais idade tem a vantagem de ter mais poder aquisitivo e uma visão de mundo mais tranquila, paciente – o que é sempre favorável quando se fala em investimentos.

Estamos muito acostumados a ouvir o termo “previdência” para se referir à previdência pública, que faz parte da chamada “Seguridade Social”, um conjunto de medidas públicas que tentam garantir o poder de compra da população, mesmo quando ela não pode mais contribuir socialmente com o seu próprio trabalho.

Atenção ao verbo: TENTAM.


 

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Todos nós já sabemos que a previdência pública é em muitos aspectos minimamente questionável e que os valores pagos da aposentadoria pública mal garantem a subsistência de quem se aposenta. Basicamente, quem não criar o seu próprio “plano B”, com uma aposentadoria complementar, está fadado a ter seus anos de velhice com dificuldades financeiras.

BASICAMENTE, quem não criar o seu próprio “plano B”, com uma aposentadoria complementar, está fadado a ter seus anos de velhice com dificuldades financeiras.

Por isso, a importância de que cada um faça seu próprio plano, prevendo como vai ser sua própria aposentadoria lá no futuro.

Os dois tipos mais conhecidos no mercado são o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro é mais indicado para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) completo. Com ele, poderá ser feita a dedução de até 12% de sua renda bruta anual e você paga menos imposto a curto prazo. O segundo é mais indicado para quem pensa no longo prazo – ao final do plano existe a necessidade de pagamento de IRPF sobre o valor obtido, diferente do PGBL, que paga o imposto sobre o montante total investido.

Em geral, a diferença entre as duas é a tributação.

Entre os benefícios, a menor alíquota possível para qualquer fundo de investimento; uma ampla gama de instituições, gestores e estratégias disponíveis no mercado; e a possibilidade de portabilidade de plano, sem cobrança do imposto de renda.

Sim, uma previdência privada é, sim, um investimento! E deve ser encarada como tal, em todos os momentos. O ideal é nunca esquecer de que se trata de um dinheiro que você está “guardando”, com a expectativa de que ele tenha bons rendimentos e que será resgatado no futuro.

Este dinheiro precisa ser bem guardado, bem administrado e deve render o máximo possível. Afinal, ele é a sua garantia de uma vida tranquila lá adiante.

Lucas Bicudo
Jornalista da Messem Investimentos