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Entenda o risco de uma carteira de ações

  

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Esse material é para aquelas pessoas que pensam que investir em ações é sinônimo de risco, ou então, que poderá perder todo o dinheiro investido da noite para o dia. Na verdade, esse é um pensamento extremamente ultrapassado e difundido por pessoas que não conhecem o não sabem como estruturar uma carteira de investimentos de forma adequada.

Existem investimentos que além de render mais, são tão seguros quanto a poupança. Como por exemplo, os títulos públicos, onde você financia a dívida do governo. Os CDB’s onde você financia as instituições bancárias, e no caso desse investimento, você ainda conta com um seguro, e caso aconteça qualquer coisa com a instituição bancária o próprio FGC (fundo garantidor de crédito) lhe devolve o dinheiro com um limite de 250 mil por CPF.

Essas são algumas formas de investir seu dinheiro minimizando com o risco menor ou semelhante ao da poupança. A partir disso, você já pode ter uma rentabilidade acima da poupança sem correr muitos riscos.

No entanto, com as taxas de juros nas mínimas observamos a possibilidade de investirmos em ações. Muitas pessoas acabam fugindo desse tipo de investimento pois relaciona bolsa com perda de dinheiro, o que é um grande erro.

Com as ações você tem a possibilidade de se tornar sócio de grandes empresas e receber uma participação no lucro da mesma, de acordo com o número de ações que você possui.

Mas antes de montar sua carteira de ações, você deve entender os riscos que estão relacionados a esse mercado. Um bom começo é entender o risco sistêmico e o não sistêmico.

Risco Sistêmico

O risco sistêmico é aquele que não temos como controlar ou mensurar. É o risco que afeta toda a economia e leva todos os investidores a tirarem seu dinheiro da bolsa, com isso os preços acabam caindo e consequentemente suas ações perdem valor. São diversos fatores que podem influenciar de forma sistêmica na nossa carteira, seja cenário político, economia global ou crises econômicas. No entanto, se você estiver exposto da maneira correta, de acordo com seu perfil de investidor, é um risco que não lhe afetará tanto.

Risco não sistêmico

Este é o risco que o investidor consegue minimizar, é o risco de a empresa que você se tornou sócio ter resultados ruins, ou o setor dessa empresa ter algum problema. Esse risco no entanto, pode ser minimizado com uma boa diversificação da carteira de investimentos. O risco não sistemático abrange:

  • Risco de crédito;

  • Risco de mercado;

  • Risco de liquidez;

  • Outros riscos provenientes na empresa.

Na figura a seguir temos um gráfico que demonstra o risco sistêmico e não sistêmico, onde o risco não sistêmico reduz conforme vamos adicionando ativos em nossa carteira

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Repare que quanto maior o número de ativos, ou classe de ativos, de uma carteira, menor tende a ser o risco não sistêmico, pois se você está diversificado, e algum setor vai mal, os outros setores tendem a permanecer estáveis. E no longo prazo há sempre um equilíbrio.

O ideal para quem está começando no mundo das ações é dividir a carteira, separando um bom percentual em ativos de renda fixa “baixo risco”, e retirar um percentual menor para as ações. Na parte de ações, dividir entre grandes empresas. Desta forma, você terá boa parte de sua carteira com risco controlado e uma parte menor buscando um retorno mais alto. Equilibrando segurança e rentabilidade.

É importante mencionar que o risco sistêmico pode ser reduzido de acordo com a forma que você se expõem a renda variável. Se você colocar mais capital em bolsa, logo, maior será o risco.

Vale lembrar ainda, que na poupança você está PERDENDO dinheiro, não há ganho real na poupança.

Contate um assessor da messem investimentos e ele lhe auxiliará na composição de sua carteira de acordo com seu perfil de investidor.

Róger Morais

 



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