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Como fazer investimento como PJ? Confira 6 dicas!

O mercado financeiro não é acessível apenas para pessoas físicas. Portanto, uma empresa também pode fazer investimento como PJ e obter benefícios com essa decisão — sempre de acordo com as oportunidades que decidir aproveitar.

Ao investir, uma companhia pode rentabilizar os recursos e se proteger de possíveis movimentos econômicos, por exemplo. Ademais, dependendo do cenário, aportar recursos como PJ pode ajudar o negócio a se manter ou até a crescer, conforme o seu plano estratégico.

Quer descobrir como e onde investir na forma de pessoa jurídica? Descubra 6 dicas que você deve colocar em prática!

1. Identifique o nível de tolerância ao risco

Antes de dar os primeiros passos no mercado financeiro, é fundamental entender qual é a capacidade de se arriscar e qual é a tolerância às perdas e oscilações do mercado. Logo, é preciso identificar qual é o perfil de investidor, enquanto PJ.

Entre as classificações, há o perfil conservador, moderado e arrojado, com diferentes tolerâncias ao risco. Ao identificar como sua empresa se posiciona, será possível compreender quais são as operações que fazem mais sentido e que podem ser condizentes com a capacidade do negócio de correr riscos.

2. Defina os objetivos com o investimento

Além de conhecer o perfil de investidor, é necessário definir os objetivos com a realização dos investimentos. Isso depende tanto da situação da empresa e das condições do mercado quanto dos planos de curto, médio e longo prazo.

Uma possibilidade pode ser rentabilizar o capital de giro. Ao investir esse montante, evita-se que ele fique parado na conta corrente e que perca valor devido à inflação. Nesse caso, pode ser mais interessante alocar os recursos em investimentos com maior liquidez e segurança.

Já se a ideia for acumular patrimônio, os melhores investimentos podem ser aqueles com maior potencial de retorno. Contudo, os riscos também são mais elevados, o que exige atenção.

Outra possibilidade envolve investir para cumprir compromissos financeiros, como é comum em empresas que compram ou vendem em moeda estrangeira. Nesse caso, um investimento visando hedge cambial pode ser uma saída para evitar futuros prejuízos com a variação do dólar, por exemplo.

Perceba, então, que é essencial definir quais são os objetivos de curto, médio e longo prazo. A partir disso, se torna mais fácil entender quais investimentos podem fazer sentido para cada meta.

3. Saiba quais são as obrigações envolvidas

Depois de conhecer as características do negócio, é preciso considerar as obrigações legais para investir como pessoa jurídica. Ao abrir uma conta de investimentos, é comum ter que apresentar documentos como:

●        contrato social;

●        demonstração de resultado do exercício (DRE);

●        faturamento dos últimos 12 meses;

●        balanço patrimonial e outros.

Também é essencial observar os limites quanto aos resultados obtidos. A maior parte da receita da empresa não deve ser obtida pelos investimentos ou, do contrário, ela poderá ser enquadrada como um negócio financeiro. Portanto, é preciso considerar esses aspectos antes de investir.

4. Conheça as alternativas do mercado

O próximo passo consiste em conhecer os investimentos PJ para entender quais podem ser as melhores escolhas. Existem opções tanto na renda fixa quanto na renda variável.

Na renda fixa, estão disponíveis diversos títulos privados, já que os títulos públicos negociados no Tesouro Direto são exclusivos de pessoas físicas. Veja as principais opções para PJ:

●        certificado de depósito bancário (CDB);

●        letra de crédito imobiliário (LCI);

●        letra de crédito do agronegócio (LCA);

●        certificado de recebíveis imobiliários (CRI);

●        certificado de recebíveis do agronegócio (CRA);

●        debêntures, entre outras.

Esses títulos são emitidos para a captação de recursos e, em troca, pagam uma rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. Em geral, eles oferecem mais segurança porque apresentam condições previsíveis.

Porém, vale notar que alguns investimentos — como LCI, LCA, CRI e CRA — se diferenciam entre PF e PJ. Essas alternativas são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, mas são tributáveis para pessoas jurídicas. Assim, é importante avaliar com cautela se as alternativas, de fato, fazem sentido para a carteira PJ.

Ainda, existem os investimentos de renda variável. É possível investir em ações, fundos de investimento negociados na bolsa de valores (como fundos de índice e imobiliários) e outros fundos de investimento.

Para obter proteção para a carteira, também existe a chance de recorrer aos derivativos. O mercado de opções permite realizar operações estruturadas diversas e ganhar com a alta ou com a baixa do mercado, por exemplo. Existe, ainda, a possibilidade de equilibrar a carteira por meio dessas operações.

Já o mercado futuro prevê a negociação de contratos futuros. Por meio deles, é possível se posicionar quanto ao desempenho de um ativo de referência, como o dólar ou um índice de mercado. Assim, há como se proteger ou especular a partir desses derivativos.

5. Crie uma política de investimentos para a empresa

Após conhecer as alternativas disponíveis no mercado e as características do negócio, é importante definir a melhor maneira de participar do mercado de investimentos. É nesse momento que sua empresa decide se quer investir na bolsa de valores ou se pretende priorizar a renda fixa.

Essa política servirá como uma estratégia e deve considerar tanto as condições do mercado de investimentos quanto a situação da empresa.

Com o alinhamento junto à gestão financeira, por exemplo, é possível realizar investimentos adequados ao fluxo de caixa. Assim, é mais fácil encontrar o melhor investimento PJ em cada situação.

Ao mesmo tempo, é necessário compreender a importância da diversificação do portfólio. Por meio dessa estratégia, há como mitigar os riscos e até aumentar o potencial de ganhos, levando à aproximação dos resultados desejados pela empresa.

6. Busque ajuda de uma assessoria de investimentos

Como você viu até aqui, entender o mercado financeiro e a situação da empresa é essencial para definir o melhor modo de investir como PJ. Porém, diante de todas as obrigações do cotidiano do empreendimento, pode não ser tão simples realizar essa tarefa.

Para resolver essa questão, vale a pena ter o apoio de uma assessoria de investimentos. Ela é formada por um time de profissionais certificados, que apresentarão as diversas oportunidades disponíveis para pessoas jurídicas.

Assim, você conhecerá os investimentos, como funcionam e quais são os riscos envolvidos de modo aprofundado. Também será possível tirar dúvidas de maneira confiável.

Ainda, a assessoria poderá ajudá-lo a desenvolver uma estratégia alinhada com o perfil e com os objetivos do negócio. Desse modo, é possível tomar decisões mais adequadas para a empresa.

Com essas 6 dicas, você descobriu como fazer investimento sendo PJ. Desse modo, sua empresa aproveitará as vantagens de rentabilizar parte dos recursos — o que pode ser determinante para a continuidade da companhia no mercado.

Gostou de conferir essas informações? Entre em contato conosco da Messem Investimentos e tenha suporte na hora de investir!

 



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