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PGBL e VGBL: qual a diferença entre os tipos de previdência?

Fazer um plano de previdência privada é um dos melhores investimentos que você pode fazer para o seu futuro. As aplicações em previdência têm uma série de vantagens fiscais ante outros tipos de ativos financeiros no longo prazo. 

No momento de investir suas economias em um fundo de previdência privada, você vai se deparar com uma opção importante: em qual modalidade de fundo aplicar o dinheiro? Existem duas alternativas no mercado, PGBL e VGBL, e hoje nós vamos explicar qual a diferença entre elas e as vantagens que cada uma tem sob a outra. 

Confira! 

PGBL 

O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é um queridinho dos investidores por suas vantagens fiscais durante o período de acumulação. Isso porque o contribuinte pode abater parte do Imposto de Renda (IR) devido à Receita Federal em um plano de previdência privada PGBL. 

É possível aportar até 12% do valor devido em impostos. Se um contribuinte tem uma renda tributável anual de R$ 100 mil, por exemplo, ela pode aportar até R$ 12 mil em previdência – diminuindo a base tributável para R$ 88 mil. 

O investidor precisa se atentar a esse detalhe, pois não se recomenda investir mais do que o limite de 12% da base tributável em PGBL. Caso você tenha, ou pretenda ter, mais do que esse limite aportado em previdência privada, recomenda-se fazer um plano de previdência VGBL para complementar o seu plano PGBL. 

Não esqueça também que você precisa declarar seus investimentos em previdência no seu IR. No caso dos planos PGBL, a alíquota de IR incidirá, no momento do aporte, sob todo o montante alocado no fundo de previdência e tributado de acordo com a tabela do plano contratado. 

VGBL 

Os planos de previdência da modalidade Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) também têm suas vantagens fiscais. Apesar de não ser possível abater aportes da base tributável do IR, essa modalidade é mais vantajosa para os investidores no momento do resgate. 

Diferente do PGBL, os impostos sob planos VGBL incidem apenas sobre os rendimentos dos fundos de previdência, e não sobre o montante total. Desta forma, o investidor precisa prestar atenção e calcular qual plano, ou qual combinação entre os dois, vale mais a pena para o seu portfólio de aplicações. 

Vantagens da previdência privada 

Pelas suas vantagens tributárias no longo prazo, são os investimentos mais visados para aqueles que desejam complementar o benefício padrão de aposentadoria, pago pelo governo brasileiro aos contribuintes. Nos últimos anos, porém, com a reformulação do sistema previdenciário do país, o mercado de previdência privada foi se tornando também mais atraente para investidores convencionais. 

Hoje, muitas gestoras do mercado financeiro brasileiro têm versões de previdência dos seus principais fundos de investimento. Não por acaso, a previdência privada é hoje o produto com maior valor investido no Brasil. 

Ante os investimentos convencionais, quatro grandes vantagens favorecem os fundos de previdência privada: 

1) Ausência do come-cotas, presente em fundos convencionais; 

2) Uma alíquota mínima de até 10% – ante 15% em outros ativos;  

3) Liquidez, que permite que o investidor resgate parte ou todo o valor aportado para cobrir uma despesa não programada depois de passado os 60 dias de carência do plano; 

4) Por não entrar em inventário, é uma das ferramentas mais eficientes de sucessão patrimonial no mercado, podendo ser usada para cobrir custos do processo sucessório em caso de falecimento do titular do plano. 

E você? Já contratou um plano de previdência privada para complementar a sua renda? 

Converse agora mesmo com um especialista da Messem e encontre um plano adequado para realizar os seus objetivos de longo prazo!